Autoconhecimento - Autoajuda - Positivismo

Amigas e amigos,

Criei um blog onde poderemos compartilhar mensagens de positivismo, autoconhecimento, auto ajuda, espiritualismo, etc.... Fiz publicações iniciais e gostaria de receber a contribuição de vocês. Tais contribuições podem vir em forma de matéria em circulação na mídia, fotos e imagens que tiveram um significado importante em suas vidas, relatos pessoais, mensagens, frases, links relacionados ao site, enfim, o que enviarem será umgrande presente para nosso espaço.

Façam suas críticas e sugestões agora mesmo.

Um abraço fraterno a todos.

Helen Rigaud

terça-feira, 22 de março de 2011


A ARTE DA DEDICAÇÃO




Quando ouço a palavra dedicação, apenas dois exemplos históricos surgem em minha mente: Jesus e uma mãe. Ora, não há como dissertar sobre os divinos méritos e atributos do filho do Pai, pois ele é Perfeição, à semelhança do Criador, e não há criatura na Terra que foi, que é ou será idêntico a ele. Resta-me, portanto, o exemplo mais humano, e não menos meritório de louvor e prece, do ser que marcará para sempre a história da humanidade por possuir o dom inato da vida e do amor incondicional: a Mãe.

Digo mãe, e não mulher, porque ser mulher não é uma opção: nasce-se assim, determinado pela genética. Mãe, no entanto, é escolha. É um ofício que não termina com o parto. Ingrato, porque nada espera. Altamente recompensador, porque desperta automaticamente cada sentimento, cada instinto, e multiplica todas as sensações. Nenhuma experiência que eu conheça se compara à sensação de ser mãe. Desde a concepção, passando pelo período de gestação até o parto e mais além. São cheiros, graças, toques, olhares, as primeiras urinas e fezes, a suave expulsão de gases pelas vias possíveis precedidas de choros copiosos e acompanhadas de sorrisos marotos de alívio em seguida, e finalmente aquele sono gostoso, restaurador, no peito da mãe após sugar toda a seiva da vida. Não me delongarei sobre todos estes prazeres, e outras delícias afins da alma, por não ser este o objeto do meu pequeno ensaio sobre a dedicação. Ressalto apenas o exemplo da mãe como ideia suprema de dedicação para com outro.

A dedicação não é um ato fugaz, como um poeta dedicando um canto de amor para a sua amada ou musa em um momento de inspiração, e nem se parece à atuação de um servidor público no exercício de sua função – que pode até ser vocação de vida, mas que é remunerada, ou até a atuação de um médico, zelando pela saúde de seus pacientes. Não me levem a mal, são estes atos louváveis, porém carecem dos componentes de incondicionalidade e gratuidade, até de certa alienação voluntária, necessária do ego. 

A dedicação não cobra, ela simplesmente executa. A dedicação é um caminho reto, sem atalhos. Não permite que olhemos para trás, quando ela atua. Senão, seríamos literalmente petrificados ao olharmos a Medusa beleza – ou imperfeição – de nossos atos. Escrevemos e gravamos, na alma do mundo, a nossa dedicação com a tinta de nosso suor e sangue. Não nos cabe julgar ou querer saber a repercussão desse belo gesto. Seria como querermos decifrar um milhão de pensamentos em um segundo. Assim, a dedicação não se discute, apenas se faz.

Pode ela ser silenciosa, viver de intervalos e de hiatos necessários. Ela atua em nós somente quando existe o Amor. Pois é, são almas gêmeas, duas unidades se revezando no tique-taque das horas, uma suavizando o nosso ser, outra potencializando o nosso despertar. Dedicar-se ao outro tem essa busca incessante, constante na direção do elo adormecido da nossa essência primeira, em todos os momentos da nossa existência, essência, esta, que encerra em si a generosidade, o desprendimento, a incondicionalidade e a humildade que nos torna todos iguais e humanos. 

A dedicação, por fim, não tem identidade mas identifica a todos. Serve a todos, sem discriminação. É mestra de si própria. Convido-vos, a partir deste momento, a sentir o seu poder através da prática diuturna desta arte inata em nós. Sabe-se lá se que o mundo não comece, a partir desse gesto, a se inclinar majestosamente às próximas gerações.

Autor: Jean-Pierre Barakat

segunda-feira, 14 de março de 2011

Cuidar de si mesmo

 

Como é que você vê o mundo ao seu redor?

Se, de vez em quando, o mundo lhe parecer um tanto escuro, preste muita atenção, pois pode não ser bem assim.

E para que você perceba que tudo depende do jeito que a gente vê, vamos contar uma pequena história.

O jovem casal mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira

manhã que passavam em sua nova casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou no varal no qual a vizinha pendurava os lençóis lavados e comentou com o marido:

Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado. Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava seus lençóis e novamente a mulher comentou com o esposo:

Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.

Passado um mês, a jovem esposa se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos e, empolgada, foi dizer ao marido:

Veja! Ela aprendeu a lavar as roupas! Será que a outra vizinha lhe deu sabão? Por que você não fez nada, não é mesmo?

O marido lhe respondeu calmamente:

Não, eu não lhe dei sabão nem fui ensiná-la a lavar roupas, meu bem. Acontece que hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela! Creio que era a sujeira que impedia você de ver a brancura dos lençóis da nossa vizinha.

* * *

Pois bem, se você estiver vendo apenas coisas negativas nas pessoas ao seu redor, talvez seja interessante dar uma olhada na sua vidraça.

Tantas vezes o que pensamos ser uma mancha escura no vizinho, não passa de um ponto de vista equivocado ou de uma visão distorcida.

A nossa visão de mundo, portanto, depende da janela através da qual observamos os fatos. Ela pode estar manchada pelo lodo da inveja, pela poeira da incompreensão, pelos respingos do orgulho, ou algumas nódoas de mágoa.

Seria interessante que, antes de criticar, olhássemos primeiro a nossa situação: se estamos fazendo alguma coisa para contribuir ou se apenas nos limitamos a falar mal de coisas e pessoas.

E podemos começar olhando para os nossos próprios defeitos e limitações para poder entender e compreender as deficiências do semelhante.

Jesus chamou-nos a atenção dizendo que enxergamos facilmente o cisco no olho do próximo, mas não vemos a trave que tem no nosso.

Por essa razão é importante que, antes de lançar qualquer comentário infeliz sobre os outros, olhemos primeiro se a nossa janela está bem limpa e transparente.

* * *

Todas as criaturas, sem exceção, estão mergulhadas nas Leis Divinas.

Por isso, não devemos nos preocupar com as questões que não nos dizem respeito.

Deus, que é a Inteligência Suprema do Universo, tudo vê e a tudo provê.

Assim, se cuidarmos bem das nossas obras, da nossa semeadura, estaremos garantindo para nós mesmos um amanhã feliz.

Autor:
Redação do Momento Espírita, com base em história que circula pela Internet, sem menção a autor. 


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